"No se invita a la juventud a un funeral": las reacciones y representaciones de la derecha radical portuguesa sobre la Revolución del 25 de abril de 1974 (1974-1985)
Resumen
La revolución del 25 de abril de 1974 y el derrocamiento del Estado Novo provocaron una transformación radical de las estructuras políticas portuguesas y de su orientación ideológica. La derecha radical, que durante la dictadura se dividió entre el apoyo a la Situación y la formación de grupos ultras que reivindicaban la profundización del carácter nacional-revolucionario del régimen, se vio de pronto en la necesidad de reinventarse y competir por el poder con fuerzas dotadas del prestigio de la resistencia. Este artículo presenta y discute las representaciones que este campo político propuso, en la primera década de democracia en Portugal, sobre la dictadura militar, el salazarismo, el marcelismo, la revolución y el proceso de democratización del país. A partir del análisis de las publicaciones periódicas que, sobre todo después de la reorganización de 1976, iniciaron la labor de inculcar la narrativa de la derecha radical en la sociedad portuguesa, de las iniciativas editoriales que animaron los principales cuadros y agitadores de este campo político y de los documentos programáticos y propagandísticos que los partidos de extrema derecha publicaron entre el 25 de abril y el 28 de septiembre de 1974, problematizamos la evolución del discurso sobre la democracia y el pluralismo partidario y el proyecto de país y de sociedad que proponían.
Palabras clave
Derecha radical, 25 de abril, Revolución, Democracia portuguesa, Extrema derechaCitas
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