Reading the world through the educational curriculum: The Social Sciences curriculum in Brazil in the context of the rise of conservatism
Abstract
In Brazil, the growing political polarization that culminated in the election of Jair Bolsonaro in 2018 consolidated a shift in educational policy that had already been pointed out in previous years, as demonstrated by the Nonpartisan school movement performance. In this article, we analyze the curriculum of human and social sciences in secondary education in Brazil from the Brazilian Learning Standards, and how that document reflects the rise of these conservative movements. On the one hand, it was observed that important categories for the social sciences, such as gender, were removed, thus removing the centrality of categories such as racism and social inequalities; on the other hand, there is a strong dispute over the meanings of other concepts, such as human rights. Both actions converge to fine-tune the human and social sciences curriculum with the guidelines of conservative movements in the educational field.
Keywords
Teaching of social sciences, Brazil, Secondary education, Social science curriculum, ConservatismReferences
Avritzer, L. (2018). O pêndulo da democracia no Brasil: Uma análise da crise 2013-2018. Novos estudos CEBRAP, 37(2), 273-289. http://dx.doi.org/10.25091/s0101330020180002000
Ministério da Educação. (2018). Base Nacional Comum Curricular. Governo Federal do Brasil.
Burity, J. (2020). Conservative wave, religion and secular state in post-impeachment Brazil. Interna-tional Journal of Latin American Religions, 4(1), 83-107. https://doi.org/10.1007/s41603-020-00102-6
Cigales, M. P. (2019). A sociologia católica no Brasil: análise sobre os manuais escolares (1920-1940) [PhD thesis]. Federal University of Santa Catarina.
Cury, C. R. (1988). Ideologia e educação brasileira: católicos e liberais. Cortez.
Estellés, M., & Castellví, J. (2020). The Educational implications of populism, emotions and digital hate speech: A dialogue with scholars from Canada, Chile, Spain, the UK, and the US. Sus-tainability, 12(15), 1-16. https://doi.org/10.3390/su12156034
Evans, R. W. (2004). The social studies wars: What should we teach the children? Teachers College Press.
Guimarães, A. S. A. (2004). Preconceito de cor e racismo no Brasil. Revista de Antropologia, 47(1), 9-43. https://doi.org/10.1590/S0034-77012004000100001
Guimarães, A. S. A. (2016). Formações nacionais de classe e raça. Tempo Social, 28(2), 161-182. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2016.109752
Klem, B. S., Pereira, M., & Araújo, V. (2020). Do fake ao fato: (des) atualizando Bolsonaro. Edi-tora Milfontes.
Henn, L. G., & Nunes, P. P. C. (2013). A educação escolar durante o período do Estado Novo. Revista Latino-Americana de História, 2(6), 1040-1049.
Hirata, H. (2014). Gênero, classe e raça Interseccionalidade e consubstancialidade das relações soci-ais. Tempo Social, 26(1), 61-73. https://doi.org/10.1590/S0103-20702014000100005
Macedo, E. (2017). As demandas conservadoras do movimento escola sem partido e a base nacional curricular comum. Educação & Sociedade, 38(139), 507-524. https://doi.org/10.1590/es0101-73302017177445
Maranhão, E. M. A., & Franco, Cl. (2019). “Menino veste azul e menina, rosa”: Educação domici-liar e as ideologias de gênero e gênesis de Damares Alves, a “ministra terrivelmente cristã” dos direitos humanos. Revista Brasileira de Histórias das Religiões, 12(35), 297-337. https://doi.org/10.4025/rbhranpuh.v12i35.48106
Martins, M. C. (2014). Reflexos reformistas: o ensino das humanidades na ditadura militar brasilei-ra e as formas duvidosas de esquecer. Educar em Revista, 51, 37-50. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-40602014000100004
Michetti, M. (2020). Entre a legitimação e a crítica: as disputas acerca da Base Nacional Comum Curricular. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 35(102), 1-19. https://doi.org/10.1590/3510221/2020
Moehlecke, S. (2012). O ensino médio e as novas diretrizes curriculares nacionais: entre recorrên-cias e novas inquietações. Revista Brasileira de Educação, 17(49), 39-58. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-24782012000100003
Oliveira, A. (2013). O lugar da Antropologia na formação docente: um olhar a partir das Escolas Normais. Pro-Posições, 24(71), 27-40. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73072013000200003
Oliveira, A. (2017). “Estado laico não é Estado ateu”: algumas reflexões sobre religião, Estado e educação a partir da “lei da bíblia” em Florianópolis/SC. Política & Sociedade, 16(36), 449-473. https://doi.org/10.5007/2175-7984.2017v16n36p449
Oliveira, A. (2020). La enseñanza de las ciencias sociales en Brasil hoy. REIDICS: Revista de inves-tigación en didáctica de las ciencias sociales, 7, 207-222. https://doi.org/10.17398/2531-0968.07.207
Oliveira, A., & Silveira, T. G. (2020). O ENEM e os direitos humanos: entre os avanços e retroces-sos de uma agenda. Estudos de Sociologia, 1(26), 209-233.
Pagès, J., & Santisteban, A. (2010). La educación para la ciudadanía y la enseñanza de las ciencias sociales, la geografía y la historia. Íber. Didáctica de las Ciencias Sociales, Geografía e Historia, 64, 8-18.
Peters, M. A. (2017). Education in a post-truth world. Educational Philosophy and Theory, 49(6), 563–566. https://doi.org/10.1080/00131857.2016.1264114
Ribeiro, C. A. C. (2006). Classe, raça e mobilidade social no Brasil, Dados, 49(4), 833-873. https://doi.org/10.1590/S0011-52582006000400006
Scalon, M. C. (2004). Imagens da desigualdade. Editora UFMG.
Schwarcz, L. M., & Starling, H. M. (2018). Brasil: uma biografia. Companhia das Letras.
Silva, I. F., & Alves Neto, H. (2020). O processo de elaboração da Base Nacional Comum Curricu-lar (BNCC) no Brasil e a sociologia (2014 a 2018). Revista Espaço do Currículo, 13(2), 262-284. https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2020v13n2.51545
Souza, J. (2016). A radiografia do golpe. Leya.
Xavier, L. N. (2002). Para além do campo educacional: um estudo sobre o Manifesto dos pioneiros da educação nova (1932). Edusf.
Weber, S. (1996). O professorado e o papel da educação na sociedade. Papirus.
Published
Downloads
Copyright (c) 2021 Bellaterra Journal of Teaching & Learning Language & Literature

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.